quarta-feira, 15 de setembro de 2010
história da vida real
A última vez que escrevi foi o ínico da minha vida.Hoje é 15/09/2010,23;59hs.Acasa está silenciosa e eu tenho um pouco de sossego para esvrever,ja que não tenho tempo de estar escrevendo todo tempo que desejo.Estou ansiosa para escrever tudo que tenho guadado na memória.Até os meus 6 anos de idade,meu pai ainda sustentava a familia e depois passou a se entregar ao acoolismo deixando de sustentar a familia,minha nãe entra no mercado de trabalho sem saber ao certo o que fazer,pois até então tinha apenas cuidado da casa e dos filhos que agora somavam 4 comigo,sem contar que minha mãe era analfabeta e numa epóca que mulher não tinha tanto espaço para se virar na vida,era 1966.Existia uma tia,irmã da minha mãe que tinha uma casa de carnes,conhecida como açougue,então minha mãe resolveu pedir a minha tia pra fazer linguiça e vender pras duas,minha mãe e minha tia.Foi a linguiça caseira mais gostosa que o Crato ja viu,e eu estava lá ajudando minha querida mãe,ela fazia o melhor tempeiro que alguém ja tinha provado.Deu certo,minha mãe fez uma grande freguesia e muitos amigos,ricos e pobres,foi aí que seus filhos pararam de passar necessidades.Ela comprava os porcos,meu tio matava e eu picava todo em pedacinhos para ser temperado e embutida.Era um trabalho árduo,mas "satifatório",pois tínhamos agora o que meu pai não quiz mais oferecer,ao mesmo tempo tínhamos que aguentar meu pai e seus constantes ataques de bebedeiras,mas fazer o que ,mesmo assim,o respeitávamos,pois como dizia ,inha mãe,"era nosso pai" e merecia respeito,só não queria que deixasse que ele nos espancasse mais e passamos a correr das surras que ele nos dava.E mesmo assim,a familia crescia,pois minha mãe teve 14 filhos e criou 9,a bem dizer sozinha,mas todos são idônios e alguns ja faleceram,e o mais velho resolveu sumir no mundo,e já por quase 30 anos não temos noticias do meu irmão mais velho.E a vida continuava dura e ao mesmo tempo " satisfatório".
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